segunda-feira, 22 de junho de 2009

A ARTE E EU

Para mim a exposição realizada pelos alunos no Teatro Carlos Gomes e no auditório da Escola Barão do Rio Branco representa:


  1. Trabalho

  2. Dedicação

  3. Reflexão

  4. Planejamento Construção ( como planejar a construção o futuro de todos)

  5. Espanto (ao ver o que nosso mundo sofre)




ARTE CONTEMPORÂNEA:



Quando se fala em arte contemporânea não é para designar tudo o que é produzido no momento, e sim aquilo que nos propõe um pensamento sobre a própria arte ou uma análise crítica da prática visual. Como dispositivo de pensamento, a arte interroga e atribui novos significados ao se apropriar de imagens, não só as que fazem parte da história da arte, mas também as que habitam o cotidiano. O belo contemporâneo não busca mais o novo, nem o espanto, como as vanguardas da primeira metade deste século: propõe o estranhamento ou o questionamento da linguagem e sua leitura.
Geralmente, o artista de vanguarda tinha a necessidade de experimentar técnicas e metodologias, com o objetivo de criar novidades e se colocar à frente do progresso tecnológico. Hoje, fala-se até em ausência do "novo", num retorno à tradição. O artista contemporâneo tem outra mentalidade, a marca de sua arte não é mais a novidade moderna. Diante da importância da imagem no mundo que estamos vivendo, tornou-se necessário para a contemporaneidade insinuar uma crítica da imagem. O artista reprocessa linguagens aprofundando a sua pesquisa e sua poética. Ele tem a sua disposição como instrumental de trabalho, um conjunto de imagens. A arte passou a ocupar o espaço da invenção e da crítica de si mesmo.
As novas tecnologias para a arte contemporânea não significam o fim, mas um meio à disposição da liberdade do artista, que se somam às técnicas e aos suportes tradicionais, para questionar o próprio visível, alterar a percepção, propor um enigma e não mais uma visão pronta do mundo. O trabalho do artista passa a exigir também do espectador uma determinada atenção, um olhar que pensa. Um vídeo, uma performance ou uma instalação não é mais contemporâneo do que uma litogravura ou uma pintura. A atualidade da arte é colocada em outra perspectiva. O pintor contemporâneo sabe que ele pinta mais sobre uma tela virgem, e é indispensável saber ver o que está atrás do branco: uma história. O que vai determinar a contemporaneidade é a qualidade da linguagem, o uso preciso do meio para expressar uma idéia, onde pesa experiência e informação. Não é simplesmente o manuseio do pincel ou do computador que vai qualificar a atualidade de uma obra de arte.
Nem sempre as linguagens coerentes com o conhecimento de nosso tempo são as realizadas com as tecnologias mais avançadas. Acontece, muitas vezes, que os significados da arte atual se manifestam nas técnicas aparentemente acadêmicas. Diante da tecnologia a arte reconhece os novos instrumentos de experimentar a linguagem, mas os instrumentos e suportes tradicionais estão sempre nos surpreendendo, quando inventam imagens que atraem o pensamento e o sentimento.
Mas em que consiste essencialmente a arte contemporânea? Ou melhor: qual o segredo da arte na atualidade? Pode parecer um problema de literatura ou de filosofia. É muito mais uma questão de ética do que de estilo, para se inventar com a arte uma reflexão. Não existem estilos ou movimentos como as vanguardas que fizeram a modernidade. O que há é uma pluralidade de estilos, de linguagens, contraditórios e independentes, convivendo em paralelo, porque a arte contemporânea não é o lugar da afirmação de verdades absolutas.



ARTE CONTEMPORÂNEA E NOSSA EXPOSIÇÃO:



QUESTIONAMENTO:



A nossa exposição no FECCO utilizou da arte contemporânea para se expressar? Creio que as oitavas séries sim e as sétimas mais ou menos. Isso se deve ao fato de o trabalho das sétimas séries ser mais fácil de ser compreendido e todo o indivíduo que visitá-lo possuíra uma ideia do que as sétimas séries desejaram tratar na exposição. Porém quem desejar visualizar verdadeiramente o que existe em meio o corredor deve recorrer ao pensamento. Pois o trabalho é um corredor que traz consigo informações sobre as agressões que o ambiente natural sofre. E essas agressões são feitas por que, por quem, para o que e para quem? Perguntas simples que devem ser respondidas sem que uma pergunta seja realizada e assim sendo a reflexão a que nosso trabalho visa foi realizada. As oitavas séries possuem um trabalho que exige uma reflexão maior. Isso se deve ao fato: por que as caixas apresentam a decoração relacionada aos sentimentos e construções blumenauenses? O que essa decoração visa a mostrar? O que as caixas cuidadosamente encaixadas possuem de relação com o meio ambiente?


SÉTIMAS SÉRIES: conscientização das pessoas a respeito das ameaças ao planeta, que vem de dentro. De dentro relaciona-se ao homem.


OITAVAS SÉRIES: todos, cada um, devem ter sua participação na reconstrução do planeta parcialmente degradado. Mas essa reconstrução deve ser logo, pois a degradação não pára e com a reconstrução ela vem a parar segundo a minha opinião. Pois o reconstruir cativa a muitos e muitos cativam a muitos e assim um novo ciclo é firmado.


A linguagem utilizada nas obras foram ótimas, pois ambas as obras conseguiram transmitir algo muito interessante para quem as assistiu. E assim cumpriram sua tarefa de alertar sobre os problemas mundiais.


SÉTIMAS SÉRIES: utilizou a linguagem visual ( luzes e acessórios como panos específicos para a exposição das sétimas séries), estrutural ou arquitetônica ( forma como o corredor foi construído e acessórios que melhoram a linguagem visual e os baús, cujo os quais foram elaborados de forma criativa para expor as mensagens que possuem) e linguagem escrita (mensagens localizadas no interior dos baús). Entre outras linguagens.


OITAVAS SÉRIES: utilizou a linguagem estrutural ou arquitetônica (forma como as caixas foram posicionadas) e linguagem visual (jornais colados junto as caixas que assim são a deoração que anima que vê o trabalho das oitavas séries.


Arte de instalações é uma manifestação artística onde a obra é composta de elementos organizados em um ambiente fechado. A disposição de elementos no espaço tem a intenção de criar uma relação com o espectador.Uma das possibilidades da instalação é provocar sensações: frio, calor, odores, som ou coisas que simplesmente chamem a atenção do público ao redor. Essa arte, a instalação é o tipo de nosso trabalho. Pois cada trabalho realizado pelas sétimas e oitavas séries desperta certos sentimentos particulares a cada individuo que presencia cada uma das obras. A reflexão e o pensar são sentimentos despertados na instalação das sétimas séries. O medo e a curiosidade perante a instalação das oitavas séries são sentimentos despertados pela mesma.


A exposição artística que fora realizada foi a primeira que participei e assim sendo achei ela muito interessante. E creio que aprendi muito com ela. Fiquei bastante tempo ajudando a professora Alessandra Klug a montar todas as exposições no Teatro Carlos Gomes. Ajudando a preparar as exposições e após isso ver o resultado de tudo pronto possibilitou a mim adquirir um conhecimento a mais no campo das artes, e isso valorizo muito. Creio que a exposição, o trabalho realizado pelas sétimas séries, ficou muito interessante e curioso. Isso, segundo o meu ponto de vista é muito importante para uma arte que visa ser Contemporânea. As obras, criam no espectador um sentimento específico e particular a cada um. Creio que todos que assistiram as obras aprenderam algo: refletir e refletir na arte. O corredor das sétimas séries só foi possível, graças a fusão entre ciências e artes. Pois, as mensagens que existem no corredor são povenientes de pesquisas nas aulas de ciências. A arquitetura do corredor, na teoria possui a participação ativa da arte e na fase prática de artes e ciências. Essa fusão contagiou muitos alunos. E esses muitos alunos, totabilizam 120 alunos no total, o que não atrapalhou em nada o bom rendimento do trabalho. E assim creio que a fusão entre artes e ciências viabilizou um trabalho de rendimento excelente e que a participação de 120 alunos foi extremamnte importante para o enriquecimento do conhecimento de cada um que participara e também, para o surgimento de um trabalho que sem dúvida alguma deixou saudades ao Teatro Carlos Gomes que o perdera e muitas alegrias para a escola que o recebera.

PARABÉNS A TODOS E Á TODAS


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